sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Eu sou...


Eu sou o que penso, sou o que sou e o que quero ser.
Sou família, sou filho, sou irmão e namorado.
Eu sou o tudo. Eu sou o nada.

Sou a sorte do que tenho e do que possuo. O azar do que a vida não me trouxe e eu desejei.
Sou um verme que um dia quis ser astro e tão depressa se tornou estrela.

Sou mais um pecador, com tamanha fé.
Sou um mundo de maldades e um paraíso de boas ações. Sou um quarto com inúmeros espelhos fantásticos que torcem por reflexões falsas.
Sou o meu reflexo num canto de paisagem, ou numa miragem, onde tu não podes ver.

Sou a alegria de quem me ama, a tristeza de quem me odeia e a ocupação de quem me inveja.
Sou uma folha em branco, ou um caderno completo.
Sou os livros que li e os textos que já te escrevi.

Sou os momentos que passei e os que ainda quero passar, eu sou os brinquedos com que brinquei, e os amigos que conquistei. As fábulas em que acreditei e os jogos que inventei.

Sou o amor que dei o que dou e o que continuarei a dar. Sou os amores que tive as viagens que fiz e as que quero fazer. Sou todos os desportos que pratiquei, e aquele em que sempre continuarei por ser mais que lazer, é prazer.

Sou a minha disciplina preferida, a minha comida predileta, sou o cheiro que me seduz, a cor que me apaixona, a bebida que me refresca.
Esse sou eu... Eu mesmo será que vais entender?

Sou o ódio resguardado, sou os sonhos realizados, os objetivos alcançados.
Eu sou o meu interior, mas também o meu exterior.
Sou um conjunto de fatores que tu não podes entender.

Sou a saudade, os abraços que já dei, eu sou o passado, mas também o presente e o futuro.
Eu sou os meus atos.

Sou o perfeito, mas também sou o imperfeito.
Sou o contraste e a contradição.
Sou a complexidade do mundo.

SOU O QUE NINGUEM VÊ.

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